O ataque hacker ao perfil da primeira-dama do Brasil, Rosângela Lula da Silva, conhecida como Janja, reacendeu o debate sobre a regulação das redes sociais. Existe um projeto de lei tramitando no Congresso que busca definir regras para a atuação das plataformas no país, mas está parado desde maio deste ano.
O perfil de Janja no X (antigo Twitter) foi invadido por hackers, que publicaram mensagens ofensivas e obscenas. Após o ataque, o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania se manifestou a favor da regulação das redes sociais, defendendo que essa medida é urgente e essencial.
Alguns parlamentares também estão cobrando o avanço do projeto de lei, defendendo que as empresas sejam responsabilizadas pelo conteúdo publicado nas redes. Já a oposição critica a proposta, chamando-a de “PL da Censura”.
O projeto de lei em questão cria a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet. Ele determina que as empresas de tecnologia sigam normas para evitar a disseminação de discursos de ódio e informações falsas, além de exigir a divulgação de relatórios de transparência e responsabilização por danos causados por publicações nas redes.
A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar o ataque hacker ao perfil de Janja. Durante a Operação X1, os agentes encontraram um adolescente de 17 anos que afirmou ser o responsável pelo ataque, mas a veracidade dessa informação ainda está sendo investigada.
Aconteceram operações de apreensão em duas localidades do Distrito Federal e quatro em Minas Gerais. Essas ações têm como objetivo avançar nas investigações que visam descobrir os responsáveis por crimes de difamação e invasão de dispositivos informáticos. As ordens judiciais foram emitidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Se você deseja ficar informado(a) sobre essa e outras notícias, pode acessar o canal no Telegram através deste link:
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