Decisão judicial ordena que a Polícia Civil investigue policiais militares responsáveis por liberar proprietário de Porsche.

Um juiz do Tribunal de Justiça de São Paulo ordenou que a Polícia Civil investigue os policiais militares que liberaram o dono de um Porsche e sua mãe do local do acidente que resultou na morte de um motorista de aplicativo na zona leste da capital paulista. O acidente envolveu o empresário Fernando Sastre Filho dirigindo em alta velocidade seu Porsche, colidindo com outro veículo e causando a morte de um motorista.

No momento do acidente, os policiais militares presentes optaram por liberar Fernando Filho e sua mãe, afirmando que iriam ao hospital, o que não ocorreu. Os PMs não realizaram o teste de bafômetro em Fernando e não o autuaram em flagrante, mesmo com o registro de uma morte. A ocorrência só foi apresentada na delegacia aproximadamente 5 horas depois do acidente.

A Justiça negou o pedido de prisão preventiva do empresário e impôs medidas cautelares, incluindo o pagamento de fiança e a suspensão da carteira de motorista. O juiz determinou também a investigação da possível responsabilidade dos policiais militares no caso, juntamente com a investigação interna da PM já em curso.

O empresário Fernando Filho, acusado de homicídio no acidente, está sendo alvo de investigações por parte das autoridades, incluindo a decisão do juiz de instaurar um procedimento de investigação preliminar sumária para esclarecer qualquer responsabilidade criminal envolvida.

Um juiz determinou que a mãe de um homem suspeito de atropelar e matar uma pessoa entregue seu celular para a Polícia Civil, visando esclarecer o caso. A quebra do sigilo dos dados já foi autorizada. A mãe do suspeito afirmou em depoimento que recebeu autorização da polícia para sair do local do acidente sem escolta, juntamente com o filho para irem ao hospital. No entanto, ambos desapareceram, o que levou o juiz a considerar as explicações dadas pela mãe como pouco críveis. A postura do suspeito ao fugir do local do acidente com a ajuda da mãe é vista com seriedade pelo magistrado.

O suspeito, acompanhado de advogados, se apresentou à delegacia 48 horas após o acidente, prestou depoimento e saiu pela porta da frente. Ele admitiu dirigir acima da velocidade permitida e negou ter consumido álcool, contrariando evidências de vídeos e testemunhas. O homem foi indiciado por homicídio, lesão corporal e fuga do local do acidente. A defesa do investigado não se pronunciou até o momento.

Esses eventos estão em destaque na cidade de São Paulo e continuam sendo acompanhados de perto. Qualquer detalhe adicional sobre o caso será atualizado. Denúncias ou sugestões de reportagens relacionadas à São Paulo podem ser feitas através do WhatsApp disponibilizado para contato direto.

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