Esther oferece alternativas para atender funcionários públicos, enquanto Haddad promete analisar custos.

A Ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, discutiu com a Junta de Execução Orçamentária opções para atender às demandas do funcionalismo público. A reunião realizada no Palácio do Planalto envolveu os titulares da Fazenda, Casa Civil, Planejamento e Gestão e Inovação em Serviços Públicos. O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que poderá haver novos encontros ainda hoje para avaliar os cenários apresentados.

Esther Dweck foi pressionada por servidores públicos para conceder reajustes salariais em 2024, mesmo sem previsão orçamentária. Diante da pressão, ela indicou a possibilidade de algum aumento com base na arrecadação do início do ano. No entanto, a Fazenda demonstrou cautela em relação aos reajustes, já que o governo visa alcançar um déficit fiscal zero este ano.

O Ministro Haddad reiterou que não há planos para conceder reajustes em 2024, citando que o orçamento já está estabelecido. Ele descreveu como desafiadores os cenários apresentados e destacou a necessidade de equacionar as contas públicas, considerando votações importantes que ocorrerão no Congresso.

Quanto à meta fiscal para 2025, Haddad informou que será apresentada no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias, previsto para ser encaminhado ao Congresso até 15 de abril. Haddad defende um superávit de 0,5%, enquanto Simone Tebet argumenta que o governo terá dificuldades em atingir esta meta, promovendo pressão por um valor menor. O superávit planejado dependerá de ações de arrecadação.

Embora o presidente Lula esteja interessado em aumentar os gastos públicos para melhorar a popularidade governamental, os desafios econômicos, como inflação e desaceleração, estão pressionando as decisões fiscais do governo.

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