São Paulo registra 500 mil casos de dengue e 250 óbitos relacionados à doença

No estado de São Paulo, foram confirmados mais de 512 mil casos de dengue e 250 mortes em decorrência da doença, com outras 542 mortes sob investigação. Até agora, foram registrados mais de 1 milhão de diagnósticos, incluindo 493 casos graves, desde o início do ano.

Dentre os municípios afetados, a capital paulista lidera em número de mortes, seguida por Guarulhos, Jacareí e Taubaté. O Ministério da Saúde divulgou a distribuição de vacinas contra a dengue para diversas cidades de São Paulo, com destaque para 185.989 doses destinadas à capital.

Os sintomas da dengue podem variar de leves a graves, incluindo febre alta, dores de cabeça intensas, dores musculares, náuseas, vômitos, manchas vermelhas na pele e fadiga. A doença é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti e é considerada um sério problema de saúde pública no Brasil.

O Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, é um mosquito com hábitos diurnos encontrado em áreas urbanas. Para se reproduzir, o mosquito necessita de água parada, onde as larvas se desenvolvem e se tornam adultas em aproximadamente 10 dias.

A transmissão da dengue ocorre através da picada do mosquito Aedes aegypti fêmea, que transmite o vírus ao se alimentar de sangue. A doença possui quatro sorotipos que podem infectar uma pessoa, gerando imunidade para cada um deles.

Os sintomas iniciais da dengue são febre alta, dores de cabeça, no corpo e articulações, fraqueza, dor nos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos, geralmente aparecendo cerca de três dias após a picada do mosquito. Na maioria dos casos, a recuperação da doença ocorre durante a diminuição da febre, mas formas graves podem levar a complicações como hemorragias.

Sintomas graves da dengue incluem vômitos persistentes, dor abdominal intensa, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura, queda de pressão, aumento do fígado e anemia. Em casos extremos, pode ocorrer choque, com sinais como pele pegajosa, pulso rápido e fraco, e agitação.

Manifestações neurológicas, convulsões e irritabilidade podem estar presentes em casos de dengue grave, com risco de morte entre 12 e 24 horas em alguns cenários. O tratamento recomendado inclui analgésicos, antitérmicos, repouso e hidratação. Para a dengue hemorrágica, é necessário acompanhamento hospitalar com medicamentos e possível transfusão de plaquetas.

Além do tratamento, é fundamental a prevenção da dengue. Medidas como eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, utilizar repelentes e telas em janelas, assim como conscientizar a população sobre a importância de ações preventivas, são cruciais para evitar a propagação da doença.

Levante informações sobre focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti, repelentes para proteção e uso de telas no seu lar. Mantenha-se informado sobre os acontecimentos na cidade de São Paulo. Siga o perfil dedicado à capital no Instagram.

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