A Justiça argentina tomou uma decisão importante na terça-feira (9/4), ao ordenar o bloqueio de bens e a quebra do sigilo bancário do ex-presidente Alberto Fernández. Ele e mais duas pessoas foram acusadas de desviar verba por meio de contratações irregulares de seguros para entidades estatais.
Além de Fernández, seu amigo e corretor de seguros Héctor Martínez Sosa e Alberto Pagliano, ex-diretor da Nación Seguros, também estão envolvidos na ação judicial. Segundo o jornal Clarín, durante o governo peronista em dezembro de 2021, foi estabelecido que o setor público deveria contratar apólices de seguros exclusivamente com a empresa Nación Seguros S.A.
O suposto esquema envolvia intermediar contratos de seguros entre as entidades estatais e a Nación Seguros S.A. Alberto Fernández, em entrevista recente, negou veementemente as acusações, afirmando que preza pela honestidade e que não teve envolvimento em atividades ilícitas.
A investigação sobre o contrato da Nación Seguros foi desencadeada após Osvaldo Giordano, ex-chefe da Administração Nacional de Seguridade Social (Anses), solicitar uma análise sobre a garantia de empréstimos para aposentados através da empresa seguradora.