A deputada federal Daniela do Waguinho, ex-ministra do Turismo no governo Lula, votou a favor da soltura de Chiquinho Brazão, ex-colega de partido e acusado de envolvimento no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco. No entanto, a maioria dos deputados na Câmara dos Deputados decidiu, por ampla margem de votos, que Brazão deveria permanecer preso.
O plenário da Câmara aprovou que a prisão de Brazão fosse mantida, com 277 votos a favor, 129 contrários e 28 abstenções. Esta decisão veio após a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) ter aprovado um relatório recomendando a continuidade da prisão, com 39 votos favoráveis, 25 contrários e uma abstenção.
O processo de votação ocorreu sob grande expectativa, com deputados de diferentes partidos expressando suas opiniões sobre o caso. O presidente da Câmara, Arthur Lira, acompanhou de perto a sessão que definiu o destino de Chiquinho Brazão, em meio à forte repercussão do envolvimento do parlamentar na trama que resultou na morte de Marielle Franco.
Erika Hilton, deputada do PSOL-SP, e Tarzísio Motta, deputado do PSOL-RJ, estiveram presentes no plenário e se pronunciaram durante a sessão de votação que definiu o desfecho do caso de Brazão. A decisão da maioria absoluta dos deputados em manter a prisão reflete a gravidade das acusações e a busca por justiça no caso que chocou o país.
O relator do processo envolvendo o deputado Chiquinho Brazão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) é Darci de Matos (PSD-SC). A sessão de votação na Câmara dos Deputados decidirá sobre o destino de Chiquinho Brazão, acusado de envolvimento no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco.
No plenário da Câmara dos Deputados, o deputado Arthur Lira acompanhou a sessão que definirá as medidas relacionadas a Chiquinho Brazão. Diferentes blocos políticos liberaram suas bancadas para a votação, sendo que alguns partidos votaram a favor da prisão do deputado brazão, enquanto outros se posicionaram contra.
A prisão de Chiquinho Brazão foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes em março. Posteriormente, a primeira turma da Suprema Corte seguiu a decisão de Moraes. A Constituição Federal assegura que parlamentares têm imunidade civil e penal, exceto em casos de prisão em flagrante por crimes inafiançáveis, sendo necessário que a Câmara dos Deputados analise a situação, como no caso de Chiquinho Brazão.
Segundo informações apuradas, partidos do Centrão e da oposição mostraram certa resistência à prisão de Chiquinho Brazão, argumentando que sua manutenção poderia criar precedentes para casos futuros e destacando que a detenção do parlamentar não ocorreu em flagrante. É um tema em discussão que tem gerado divergências de opiniões entre as diferentes correntes políticas.