Recentemente, um grave incidente ocorreu na Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Cajamar, localizada na região metropolitana de São Paulo. No mês de março, 26 armas desapareceram do armário que armazena o arsenal da corporação. Surpreendentemente, o local era protegido apenas por uma simples porta de metal com um cadeado, e era de fácil acesso para os inspetores da GCM. O sumiço foi notado por um guarda de segurança do local, que reportou o desaparecimento ao superior após a recontagem das armas.
O boletim de ocorrência foi registrado quase três semanas depois do incidente, e revelou que, além dos sete revólveres inicialmente desaparecidos, outras 19 pistolas também sumiram do depósito. Todas as 26 armas levadas possuem o brasão e o nome da GCM. Surpreendentemente, o local não contava com monitoramento por câmeras de segurança no momento do furto.
A prefeitura de Cajamar negou a falta de proteção do local, mencionando que apenas três agentes da Guarda Municipal tinham autorização para acessar o setor de armaria onde as armas estavam armazenadas. Contrariando as informações do boletim, afirmaram que o depósito possuía cinco portas, incluindo duas com grade reforçada e cadeados. Eles afirmaram reconhecer a necessidade de aprimoramento da segurança e instalaram câmeras de vigilância após o ocorrido.
Esse incidente lembra o ocorrido no Arsenal de Guerra de Barueri, onde 21 metralhadoras desapareceram e só foram reportadas um mês depois do acontecido. Dois indivíduos ligados ao Comando Vermelho foram presos no Rio de Janeiro suspeitos de negociar o armamento. A Justiça Militar tornou oito pessoas, entre militares e civis, réus por envolvimento no caso.