Nesta sexta-feira (12/4), Israel permaneceu em estado de alerta diante da possibilidade de um ataque do Irã em retaliação a um ataque anterior a um complexo diplomático iraniano na Síria. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, alertou que a agressão iraniana poderá ocorrer em breve. A tensão na região tem crescido, com Israel intensificando seus ataques a aliados do Irã no Líbano e na Síria desde o início da guerra na Faixa de Gaza.
No início de abril, um ataque aéreo ao consulado iraniano em Damasco resultou na morte de várias autoridades, incluindo o general de brigada iraniano Mohamad Reza Zahed. Irã, Síria e Rússia responsabilizaram Israel, mas Tel Aviv não assumiu a autoria. O aiatolá do Irã afirmou que Israel será punido pelo ataque. A guerra entre Israel e o Hamas, apoiado pelo Irã, aumentou as tensões, envolvendo também o grupo Hezbollah no Líbano.
Diversos países, como França, Índia, Polônia e Rússia, alertaram seus cidadãos para evitarem viagens à região. Alemanha e Áustria pediram que seus cidadãos deixem o território iraniano devido ao risco de prisões arbitrárias. As Forças Armadas de Israel pediram à população para se manter alerta diante da ameaça de um ataque iraniano, e o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca classificou a ameaça como real.
Joe Biden reafirmou o apoio dos EUA a Israel e advertiu o Irã para não atacar o país. Ele garantiu o comprometimento em defender Israel e afirmou que o Irã não terá êxito. O presidente norte-americano não revelou informações confidenciais, mas destacou que um ataque iraniano provavelmente acontecerá em breve.