Um recente pronunciamento do ministro da Justiça levanta a possibilidade de empregar o Exército para lidar com a violência causada pelo tráfico de drogas no Rio de Janeiro. No entanto, essa não é a primeira vez que tal sugestão é feita pelas autoridades. A eficácia dessa medida é questionável, pois o Exército pode não ser adequado para essa missão. O problema da violência persiste e as soluções propostas parecem não surtir efeito. Iniciativas anteriores, como campanhas eleitorais prometendo combater a violência, não resultaram em mudanças significativas. A paz temporária trazida por ações pontuais logo se desfaz, evidenciando a persistência do conflito.
Em meio a essa discussão, o ministro da Defesa enfatiza que o Exército não deve agir como uma força policial, reservando seu uso para situações extremas. As Forças Armadas são treinadas para o uso da força em confrontos decisivos, não para resolver conflitos urbanos de forma diplomática. A hesitação em envolver o Exército reflete a preocupação com os desdobramentos de uma intervenção militar. Atualmente, o ministro não vê a necessidade imediata de tal ação, esperando que a calma retorne às áreas afetadas pela violência no Rio de Janeiro.