O ciclo da dengue no corpo dura de 5 a 14 dias, e após este período, é comum ocorrer o chamado pós-dengue, caracterizado por cansaço, falta de disposição e tristeza. Este quadro, muitas vezes negligenciado, pode ser decorrente das sequelas deixadas pela infecção viral.
A pós-dengue, embora pouco discutida em comparação com a Covid longa, pode gerar desconforto aos pacientes que não associam seus sintomas ao episódio anterior da doença. De acordo com especialistas, infecções virais como a dengue causam um grande estresse no organismo, podendo deixar sequelas, como é o caso da hepatite transinfecciosa, inflamação no fígado, e possíveis complicações como meningite e pneumonia bacteriana.
O fígado é um dos órgãos mais afetados durante o combate a uma infecção, e o uso de medicamentos como o paracetamol para controlar os sintomas da dengue pode sobrecarregá-lo, provocando inflamações. Além disso, a luta do organismo contra a dengue pode levar a um enfraquecimento do sistema imunológico, dificultando a defesa contra outras doenças, como a pneumonia bacteriana.
A dengue, zika e chikungunya são doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, com sintomas semelhantes, mas com evolução distinta, duração dos sintomas e grau de complicações diferentes. É fundamental estar atento aos sinais para um diagnóstico preciso. Os sintomas da dengue incluem febre, dor no corpo, manchas vermelhas, dor abdominal, desidratação grave, problemas no fígado e neurológicos, além de possíveis casos de dengue hemorrágica.
A dengue, chikungunya e zika são doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, que pode causar complicações, especialmente em gestantes. A dengue pode prejudicar o desenvolvimento do feto, resultando em microcefalia e outros problemas neurológicos. A chikungunya, por outro lado, provoca fortes dores no corpo e também pode gerar complicações neurológicas. Ambas as doenças podem levar à síndrome de Guillain-Barré.
Embora não haja cura específica para essas infecções, existem tratamentos para aliviar os sintomas, como repouso e medicamentos indicados pelos profissionais de saúde. É fundamental buscar atendimento médico ao suspeitar de qualquer uma dessas enfermidades, para iniciar o tratamento adequado o mais precocemente possível.
A prevenção contra o Aedes aegypti envolve medidas simples, como evitar o acúmulo de água parada em casa ou no ambiente ao redor, já que o mosquito se prolifera em locais com água parada. Manter o ambiente limpo e sem possíveis criadouros é eficaz para impedir sua reprodução.
Após enfrentar uma infecção viral, é aconselhável realizar um check-up para avaliar a saúde geral, incluindo níveis de vitaminas, minerais, hormônios, funcionalidade do fígado e dos rins. Baseado nos resultados, o médico poderá fazer ajustes na dieta e indicar suplementos, como a coenzima Q10, para fortalecer a saúde e acelerar a recuperação.
