Um ministro do STF, Alexandre de Moraes, está sendo envolvido em uma peça publicitária que propaga fake news para promover um documentário que promete ensinar como atrair riqueza por meio de uma técnica antiga. A propaganda, impulsionada financeiramente pelo Instagram, alega que Moraes proibiu a exibição do filme “Frequência de Jesus”. A publicidade circula afirmando que a decisão do ministro pode prejudicar aqueles que estão mudando suas vidas com base em um som relacionado a Jesus.
Além disso, há relatos de que trechos da fake news foram replicados em emissoras de televisão por meio da tecnologia deep fake, envolvendo personalidades como William Bonner, Datena, César Tralli, Maju Coutinho e Daniela Lima. Esses vídeos foram divulgados por uma influenciadora com grande alcance de público nas redes sociais. É curioso observar que Alexandre de Moraes é o alvo principal desse conteúdo, especialmente em um momento em que ele está envolvido na votação do chamado “PL das fake news” no Congresso Nacional.
O referido projeto de lei busca regulamentar as redes sociais e responsabilizar as plataformas, não apenas os usuários, pela disseminação de informações falsas. Há opiniões divergentes sobre o projeto, com a oposição a Lula rotulando-o como “PL da censura” e trabalhando para sua derrubada. Recentemente, embates entre Alexandre de Moraes e o empresário Elon Musk também geraram polêmica nas redes sociais.
Essa situação destaca a importância de se estar atento à propagação de fake news e à manipulação de informações, mostrando como tais estratégias podem ser usadas de forma inadequada no contexto político e midiático atual.
