No boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, foi revelado que o Distrito Federal registrou um total de 288 mortes causadas pela dengue em 2024, além de 232.899 casos prováveis da doença. Dentre esses casos, 5.995 foram considerados graves. O Brasil, por sua vez, contabilizou 1.792 óbitos pela doença, com 2.216 mortes ainda em investigação, indicando um recorde de mortes por dengue no país em mais de duas décadas.
Em relação ao número de casos, o país acumulou mais de 3,8 milhões de registros da doença em 2024. O coeficiente de incidência de dengue no Brasil foi calculado em 1.897 casos prováveis para cada 100 mil habitantes. O Distrito Federal se destacou como a unidade da Federação com a maior incidência, com uma taxa de infecções de 8.267,4 para cada 100 mil habitantes.
A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, com maior ocorrência durante o verão. Seus principais sintomas incluem dores no corpo e febre alta. O mosquito Aedes aegypti é diurno, encontrado em áreas urbanas e precisa de água parada para reprodução das larvas, tornando-se adulto em cerca de 10 dias após a eclosão dos ovos.
A infecção dos seres humanos ocorre exclusivamente pela picada da fêmea do mosquito. O Aedes aegypti transmite o vírus por meio da saliva ao se alimentar do sangue para a produção de ovos. Existem quatro sorotipos da dengue, o que significa que uma pessoa pode ser infectada por cada um deles e se tornar imune permanentemente após a infecção, possibilitando até quatro infecções em um único indivíduo.
Os sintomas iniciais da dengue não são específicos e surgem aproximadamente três dias após a picada do mosquito, incluindo febre alta, dor de cabeça, dores no corpo, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos. Na maioria dos casos, a doença evolui para a cura após a diminuição da febre, porém, em quadros graves, podem ocorrer sintomas como hemorragias, vômitos persistentes, dor abdominal intensa, entre outros, podendo levar à morte.
A perda crítica de plasma sanguíneo pode ser detectada através de sinais como pele pegajosa, pulso acelerado e fraco, agitação e queda da pressão arterial. Alguns pacientes podem ainda apresentar sintomas neurológicos, incluindo convulsões e irritabilidade. O choque resultante desse estado é de curta duração, podendo levar ao óbito em até 24 horas, mas também permitindo uma rápida recuperação com a terapia antichoque adequada.
A dengue, uma doença infecciosa febril aguda transmitida por mosquitos do gênero Aedes aegypti, é uma condição grave e disseminada. O tratamento inclui o uso de analgésicos e antitérmicos, como paracetamol ou dipirona, para aliviar os sintomas, sempre com o acompanhamento médico necessário. Além disso, repouso e ingestão de líquidos são essenciais para complementar o tratamento.
No caso da dengue hemorrágica, é indispensável o tratamento hospitalar, envolvendo a administração de medicamentos e, em situações extremas, transfusão de plaquetas. Em relação à prevenção, é fundamental adotar medidas para eliminar criadouros do mosquito transmissor, como manter a caixa d’água fechada, receber regularmente agentes de saúde, descartar lixo adequadamente, utilizar areia nos vasos de plantas, e manter pneus cobertos para evitar acúmulo de água parada.
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