“Chefe do PCC, suspeito de cometer crime de associação criminosa, fez ameaças utilizando termos cifrados”

Um empresário conhecido como Latrell Brito, apontado como líder de um esquema de fraudes a licitações de R$ 200 milhões ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC), possuía licença para armas de fogo e registrava ameaças a rivais em conversas no WhatsApp. O Ministério Público de São Paulo (MPSP) elucidou a “violência e periculosidade” nas conversas de Latrell relacionadas a armas e ameaças em uma denúncia contra o empresário e políticos.

O MPSP descreveu conexões entre Latrell, um de seus sócios e a facção criminosa em questão, mostrando um cenário de corrupção e crimes associados. O empresário foi recentemente denunciado pelo MPSP e encontra-se foragido. De acordo com a acusação, o dinheiro originado das fraudes do PCC era utilizado para desfrutar de luxos como viagens internacionais e festas regadas a bebidas, além de servir para manter uma poupança milionária para custear a faculdade de sua filha.

O esquema de fraudes abrange licitações em mais de dez cidades paulistas e envolveu o uso ilegal de armas de fogo por Latrell e seu sócio. O empresário foi flagrado em vídeo fazendo ameaças e questionando sobre resolver problemas usando armas de fogo, evidenciando suas atividades ilícitas vinculadas ao PCC e a outros interesses obscuros.

Uma denúncia revelou que empresas estão sendo registradas em nome de laranjas, enquanto agentes públicos têm recebido propinas, seja via Pix ou dinheiro vivo. Outros indivíduos também estariam se beneficiando dessas práticas ilícitas, de acordo com as informações divulgadas.

Para manter-se informado sobre o que está acontecendo em São Paulo, é sugerido seguir o perfil de notícias do estado no Instagram. Além disso, se você tiver alguma denúncia ou sugestão de reportagem relacionada a São Paulo, pode entrar em contato através do WhatsApp disponibilizado para o envio de informações.

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