PRF pretende empregar tecnologia de internet de Elon Musk em veículos na região amazônica.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Amapá está realizando testes com a tecnologia de internet móvel da Starlink, empresa de Elon Musk, em suas viaturas que operam em regiões remotas da Amazônia. O superintendente Klebson Sampaio anunciou a fase de testes, que teve início em 9 de abril e tem previsão de durar um mês.

O equipamento da Starlink foi instalado em uma viatura que percorreu unidades da PRF e seguiu para o Oiapoque para os testes. Outras superintendências, em Minas Gerais e no Rio Grande do Norte, também estão realizando testes similares para avaliar a qualidade e funcionalidade da internet em áreas remotas, onde o acesso por fibra ótica ou 4G é limitado.

Os resultados preliminares indicam que a conexão se manteve estável na maioria dos testes, apesar de desconexões pontuais em locais com vegetação densa ou edifícios. A equipe responsável pelo teste observou velocidades de download e upload satisfatórias, com qualidade de áudio e comunicação adequadas, exceto por pequenos problemas como cortes no áudio em algumas situações.

Um relatório detalhado do desempenho do aparelho durante uma viagem para o Oiapoque destacou a estabilidade da conexão, mesmo em condições climáticas adversas. No entanto, foram identificadas falhas de acesso aos sistemas da PRF nos últimos 5 quilômetros da Ponte Binacional que liga Brasil e Guiana Francesa, devido a uma mudança de provedor para um IP norte-americano.

Novos testes estão sendo realizados com o serviço de internet da empresa de Elon Musk, enquanto ele critica o ministro do STF, Alexandre de Moraes, por suas ações consideradas ditatoriais relacionadas ao bloqueio de perfis.

O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União pediu o cancelamento dos contratos do governo brasileiro com as empresas de Musk após suas declarações. Também foi sugerido o bloqueio do serviço no Brasil.

A assessoria da Polícia Rodoviária Federal afirmou que informações sobre o contrato com a empresa de Musk seriam repassadas pela Superintendência no Amapá, que não respondeu aos questionamentos até o momento.

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