Um triste acontecimento chocou a cidade de Praia Grande, litoral de São Paulo, com a morte do estudante Carlos Teixeira Gomes Ferreira Nazarra, de apenas 13 anos. Sua mãe revelou que ele sofria agressões constantes na Escola Estadual Julio Pardo Couto, e que chegou a ser espancado por colegas dentro da instituição. Segundo ela, Carlos resistiu à ideia de ser transferido, pois queria proteger seus amigos mais novos de possíveis ataques.
A mãe do estudante relatou que a rotina de agressões incluía situações como não poder entrar no banheiro sem ser agredido. Em um dos episódios, ocorrido em março, Carlos teve um pirulito arrancado de sua mão e ao pedir de volta, foi agredido com socos no nariz por um colega. O momento foi registrado em vídeo, com Carlos sendo hostilizado por outros alunos na escola.
Mesmo após esse lamentável episódio, os pais tentaram transferir o jovem para outra instituição, porém ele recusou a mudança. Ele alegava que queria permanecer na escola para defender seus amigos mais novos, por se considerar o mais forte entre eles. Infelizmente, logo depois desse acontecimento, Carlos foi agredido novamente dentro da sala de aula, resultando em complicações sérias de saúde.
Após sete dias de internação na UTI da Santa Casa de Santos, o estudante teve três paradas cardíacas e veio a óbito. Durante esse período doloroso, Carlos manifestava medo de morrer, demonstrando grande preocupação com seus entes queridos. A família enfatiza que o jovem chorava com frequência, expressando esse receio.
A investigação do caso está em andamento, com depoimentos de diversas testemunhas, incluindo a vice-diretora da escola, professores e os dois alunos suspeitos de agredirem Carlos, que são menores de idade e estavam acompanhados de seus responsáveis. O inquérito busca esclarecer se houve homicídio com dolo eventual, enquanto a perícia aguarda para determinar as causas precisas da morte do jovem.
Após a morte de Carlos, a Secretaria da Educação de São Paulo emitiu uma nota expressando profundo pesar pelo falecimento do estudante. A pasta também informou que a Diretoria de Ensino de São Vicente está conduzindo uma investigação preliminar interna e colaborando com as autoridades competentes nas investigações em andamento.
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