Menina passou por 30 consultas médicas sem receber diagnóstico de tumor cerebral.

Uma menina de 11 anos na Inglaterra, chamada Tia Gordon, foi diagnosticada com um tumor cerebral após mais de 30 consultas médicas que ignoraram os sintomas. Durante três anos, ela enfrentou enxaquecas, náuseas e outros problemas de saúde, sem que os profissionais de saúde apontassem a possibilidade do câncer. Sua mãe, Imogen Darby, compartilhou a frustração de ver que a condição de sua filha não foi detectada antes, mas se sente aliviada por terem descoberto o problema a tempo.

Embora os médicos tenham sugerido soluções como trocar de óculos e mudar a dieta da menina, nenhum deles encaminhou Tia para uma ressonância magnética, que teria revelado o tumor cerebral. A situação se agravou quando a menina passou a vomitar diariamente e a tremer, levando sua mãe a insistir em mais exames.

Finalmente, em 2024, uma tomografia computadorizada confirmou o astrocitoma pilocítico, o tipo mais comum de tumor cerebral infantil em Tia. Ela foi submetida a uma cirurgia de 10 horas, na qual 96% do tumor foi removido, levando ao desaparecimento dos sintomas. Agora, a menina passará por ressonâncias magnéticas a cada três meses nos próximos cinco anos para monitorar possíveis progressões do tumor.

Apesar do longo caminho de reabilitação que terá pela frente, Imogen Darby está aliviada por sua filha não mais sofrer diariamente com os sintomas do tumor cerebral. O caso reflete a importância da atenção dos profissionais de saúde e da realização de exames adequados para diagnósticos precisos e tratamentos eficazes.

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