O ministro Alexandre de Moraes solicitou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se pronuncie sobre o pedido de liberdade provisória de um coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), envolvido em possíveis crimes ligados aos atos antidemocráticos de 8 de Janeiro. O pedido foi apresentado pela defesa ao Supremo Tribunal Federal (STF), com prazo de cinco dias para manifestação.
O coronel em questão está atualmente preso e foi transferido para a reserva remunerada, sendo que o ministro-relator do inquérito tem considerado que os militares da ativa representam risco às investigações ao serem liberados. A defesa alega que, com a fase processual atual e a denúncia recebida, a liberdade provisória é cabível. O advogado ressalta a necessidade de tratamento igualitário com outros réus que já obtiveram liberdade.
Além disso, Moraes agendou audiências de testemunhas na ação penal contra policiais militares do DF envolvidos nos eventos de 8 de Janeiro. As testemunhas incluem figuras como o governador Ibaneis Rocha e ex-interventor na Segurança Pública do DF, Ricardo Cappelli. As audiências iniciarão em breve via videoconferência, com depoimentos das testemunhas e posteriormente dos oficiais envolvidos.
As datas das audiências foram marcadas para a próxima semana, com depoimentos de várias testemunhas importantes para o caso. A agenda detalhada inclui depoimentos de ex-diretor de Inteligência da Abin, interventor Federal do DF, diretor da Polícia Legislativa, secretário de Segurança Institucional do STF, entre outros. O ministro programou também as oitivas das testemunhas em dias específicos para garantir o andamento do processo de forma organizada.