A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com uma ação judicial contra o influenciador Pablo Marçal, pedindo direito de resposta devido a uma publicação na qual ele sugeriu que as Forças Armadas estariam inativas diante da situação crítica no Rio Grande do Sul. A AGU ressaltou que as Forças Armadas estão ativamente envolvidas no resgate de pessoas desde o início de maio, com um grande contingente militar e diversos recursos dedicados à operação.
A Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD), órgão da AGU envolvido no caso, enfatizou a gravidade da declaração de Marçal, considerando seu grande alcance como influenciador digital, possuindo milhões de seguidores em diversas plataformas. A PNDD destaca que disseminar desinformação sobre a atuação das Forças Armadas prejudica o enfrentamento da situação de calamidade.
Na petição apresentada à Justiça, a AGU solicitou que o influenciador publique em seus perfis nas redes sociais um direito de resposta da União, com informações precisas sobre o papel dos militares na operação de resgate. A AGU argumenta que a desinformação propagada por Marçal compromete os esforços de enfrentamento da situação crítica no estado.