Uma mulher compartilhou em uma entrevista que sua relação com o marido se fortaleceu significativamente após eles adotarem a prática de amamentação mútua. O casal dos Estados Unidos considerou até a possibilidade de ter mais filhos para que ela continuasse a amamentar o parceiro.
Rachel Bailey, moradora da Flórida, conta que a amamentação entre ela e o marido começou durante uma viagem de cruzeiro em 2016, quando ele mamou para ajudar a aliviar dores nos seios dela. A experiência foi positiva e eles decidiram manter o hábito, inclusive com os outros filhos. Rachel afirma que o marido prefere seu leite materno ao leite de vaca.
É importante ressaltar que a amamentação não deve ser associada a fetiches, e alimentar adultos com leite materno pode representar riscos à saúde do bebê. Apesar de algumas teorias indicarem benefícios do leite materno para adultos, não há evidências científicas suficientes nesse sentido. O ato de amamentar um adulto pode reforçar uma visão fetichizada da prática, que tem como objetivo primordial alimentar os filhos.
A ginecologista e sexóloga Carolina Ambrogini destaca a importância de manter a alimentação do bebê como prioridade durante o período de amamentação. As mamas, que são zonas erógenas para as mulheres em outros contextos, devem ser exclusivas para nutrir o bebê, a fim de evitar possíveis riscos de contaminação. A separação entre a função alimentar e aspectos sexuais é fundamental para o bem-estar do bebê e a saúde da família.