Um projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025 em São Paulo gerou controvérsias ao excluir 37 metas das áreas de saúde e educação. Essas metas estavam previamente estabelecidas no Plano Plurianual (PPA) 2024-2027 e incluíam programas específicos com objetivos a serem alcançados.
No setor da educação, a proposta para 2025 do governo não menciona a distribuição de kits escolares e refeições para os alunos da rede estadual, metas presentes no PPA. Além disso, programas como o de transporte escolar gratuito tiveram suas metas removidas, mesmo com números menores do que no ano anterior.
Já na área da saúde, foram retiradas 32 metas importantes, incluindo índices de atendimentos clínicos, número de pessoas beneficiadas em serviços específicos e aquisição de medicamentos de alto custo. Metas como supervisão das salas de vacinação em municípios e prazos para resultados de exames também foram excluídas do planejamento.
O governo justificou a exclusão das metas afirmando que a LDO orienta a elaboração do orçamento para o curto prazo, com foco em produtos classificados como ‘Prioritários’. No entanto, a exclusão de metas consideradas importantes para a saúde e educação gerou questionamentos sobre a transparência e eficiência das políticas públicas em São Paulo no próximo ano.