A família de um diplomata do Quênia foi condenada a pagar R$ 10 mil a um funcionário da embaixada. A filha do chefe da chancelaria teria usado o cartão de crédito do funcionário para comprar um iPhone, e ainda publicou ofensas sobre a vítima nas redes sociais.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) condenou pai e filha em 11 de dezembro deste ano. Segundo a decisão, a vítima teria emprestado o cartão para ajudar a jovem, que não falava português. Cinco dias depois, ela desistiu da compra e pediu para desfazer a venda, mas já tinha viajado com o telefone.
Quando retornou, a filha do diplomata se recusou a pagar pelo iPhone e alegou que o aparelho estava quebrado ou era falsificado. Ela também fez várias postagens acusando o funcionário de golpe, espalhando mentiras em um grupo conhecido por lidar com relações diplomáticas em países africanos de língua inglesa.
A defesa da jovem alegou imunidade diplomática, mas o juiz entendeu que seus atos particulares não estão protegidos por essa imunidade. Por isso, ela foi condenada a pagar pelos danos morais causados.
A Embaixada do Quênia não se pronunciou sobre o caso até o momento.
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