No último sábado (11/4), a deputada federal Amália Barros, do Mato Grosso, faleceu, conforme anunciado por Jair Bolsonaro em um WhatsApp enviado aos aliados na madrugada de domingo. Bolsonaro expressou sua dor e lamentou a perda da colega, que era próxima de sua esposa Michelle Bolsonaro e ocupava a vice-presidência do PL Mulher.
Na quinta-feira (9/5), Amália Barros passou por um procedimento cirúrgico de “radiointervenção”, sendo esse seu mais recente tratamento. O boletim médico divulgado na sexta-feira (10/5) indicava que a deputada não tinha previsão de alta, permanecendo internada desde 1º de maio, quando teve um nódulo no pâncreas removido. Posteriormente, ela precisou de um procedimento de drenagem das vias biliares e foi transferida para a UTI após uma nova intervenção cirúrgica.
Em 2019, Amália Barros deu entrada no Congresso Nacional com o projeto de lei “Lei Amália Barros”, buscando equiparar os direitos e benefícios dos portadores de visão monocular aos das pessoas com deficiência. Aprovado pelo Congresso e sancionado por Bolsonaro em março de 2021, o projeto refletiu o empenho da deputada, que foi eleita em 2022 com 70 mil votos, apoiada por Michelle Bolsonaro, e dedicava-se especialmente às pautas inclusivas no parlamento.