Mãe de menino com hemofilia e autismo afirma que vive de forma plena.

Uma mãe teve seu mundo virado de cabeça para baixo quando seu filho de 11 anos foi diagnosticado com hemofilia grave tipo A, uma condição que afeta a coagulação sanguínea. O susto foi grande, pois ela já tinha vivido experiências semelhantes com membros da família, temendo que seu filho enfrentasse uma vida cheia de limitações.

O diagnóstico de hemofilia costuma ser feito nos primeiros anos de vida da criança, geralmente após episódios de sangramento ou dificuldades nas articulações. No caso do menino, a mãe teve que se reinventar, buscando novos tratamentos e aprendendo a lidar com a doença de uma forma mais controlada do que ela imaginava inicialmente.

O tratamento profilático do menino permitiu que ele levasse uma vida quase normal, com a mãe administrando os anticoagulantes necessários para evitar sangramentos três vezes por semana. Mesmo após adaptarem-se a essa nova realidade, a família enfrentou outra descoberta: o menino está no espectro autista. Isso trouxe novos desafios, mas a mãe mostrou sua força mais uma vez e conseguiu garantir o bem-estar do filho, construindo uma rede de apoio ao redor dele.

Mães de crianças hemofílicas tendem a ser superprotetoras, devido ao medo constante de acidentes. No entanto, com os avanços nos tratamentos, a vida dessas famílias pode ser mais tranquila, permitindo uma qualidade de vida melhor tanto para os pacientes quanto para os cuidadores. O acompanhamento especializado é essencial para oferecer suporte emocional e informacional a essas mães, mostrando que há mais possibilidades do que inicialmente percebiam.

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