O Rio Guaíba, localizado em Porto Alegre (RS), poderá ultrapassar o recorde histórico atingido recentemente e alcançar 5,5 metros nos próximos dias, conforme projeções da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O nível da água já subiu para 4,65 metros e a previsão é de uma possível cheia prolongada acima de 5 metros. A cota de inundação do Guaíba é de 3 metros.
Segundo o Instituto de Pesquisas Hidráulicas da UFRGS, a expectativa é de um aumento significativo devido às chuvas previstas e ventos fortes, podendo chegar a aproximadamente 5,5 metros. Espera-se que o centro de Porto Alegre seja impactado pela inundação, como já registrado em imagens recentes.
O IPH recomenda atenção às áreas de risco, mesmo após a redução da inundação, e destaca a importância de prestar assistência à população afetada. Também é fundamental realizar ações urgentes para reparar infraestruturas e manter serviços essenciais, como o saneamento básico.
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu alerta para risco de “inundação severa” nos rios Caí e Taquari, que já apresentam níveis elevados de água. Com essa nova ameaça de cheias, solicita-se a comunidade que esteja alerta e tome as medidas necessárias para garantir a segurança e prevenir danos.
A população deve evitar áreas de risco e buscar locais seguros conforme recomendações recentes.
Pela manhã, foi divulgado que o nível de inundação dos grandes rios do estado está aumentando devido às chuvas das últimas 24 horas.
A previsão é de que o nível do rio Guaíba em Porto Alegre ultrapasse os 5 metros, de acordo com a análise da UFRGS e da Defesa Civil.
O monitoramento hidrológico indica que o nível do rio Guaíba atingiu 4,65 metros, com previsão de aumento nas próximas horas.
Outros rios do estado, como o Rio dos Sinos, Rio Gravataí, Rio Taquari, Rio Caí, Rio Uruguai e Lagoa dos Patos, também apresentam níveis elevados.
O Cemaden emitiu alerta para possibilidade de inundações e deslizamentos, principalmente ao norte de Porto Alegre, região das bacias de captação do rio Guaíba.
A situação é crítica, com o estado em estado de calamidade devido às chuvas intensas e inundações, que já causaram a morte de 143 pessoas, deixaram 131 desaparecidos e 806 feridos.
Além disso, mais de 2 milhões de pessoas foram afetadas em 446 municípios do Rio Grande do Sul, com mais de meio milhão de desalojados e milhares em abrigos. As operações de resgate seguem em andamento.