O presidente Lula, do PT, tem feito apelos para que os servidores da educação encerrem as greves. Em resposta, representantes do governo federal estão em negociações com professores universitários e servidores técnico-administrativos. A proposta inicial do governo era de um reajuste de 12,5% em dois anos, porém as entidades consultaram suas bases e devem apresentar contrapropostas exigindo ajustes ainda em 2024.
Estão agendadas reuniões com o Ministério da Educação para discutir questões não financeiras e com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos para avançar nas negociações salariais. Lula expressou preocupação com as greves nas universidades federais, mencionando que o governo está trabalhando em uma proposta para alcançar um acordo que satisfaça ambas as partes, considerando as limitações orçamentárias.
No que diz respeito aos professores, há divergências nas propostas apresentadas pelas entidades representativas. Enquanto o Proifes pediu reajustes escalonados ao longo dos próximos anos, o Andes-SN ainda irá protocolar sua proposta. O movimento grevista tem ganhado força, com adesão de diversas instituições de ensino federal, e os servidores técnico-administrativos também estão mobilizados por melhores condições salariais e estabelecimento de um piso remuneratório mínimo.
As negociações entre governo e servidores da educação são acompanhadas de perto devido ao impacto que um possível acordo terá no funcionamento das universidades e institutos federais. A expectativa é de avanços nessas discussões nas próximas reuniões agendadas entre as partes envolvidas.
Uma proposta visa reduzir o tempo para servidores alcançarem o topo da carreira, passando de 22,5 anos para 18 anos, como informado pelo secretário-executivo adjunto do Ministério da Educação (MEC).
A Federação de Sindicatos de Trabalhadores nas Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) busca apoio parlamentar para suas demandas, com mobilizações na Câmara dos Deputados e no Palácio do Planalto.
O grupo busca ser recebido pelo presidente Lula, após reunião com a diretoria da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) para discutir o orçamento das universidades federais.
A instalação da mesa de negociação para os servidores do INEP e FNDE está prevista para esta semana, com o governo optando por negociações separadas com cada carreira.
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