Em meio a rumores conflitantes no Palácio do Planalto, a ex-presidente Dilma Rousseff expressou descontentamento a aliados sobre a decisão de Lula em indicar Magda Chambriard, engenheira civil, como a nova presidente da Petrobras. Apesar da ligação de Magda com a Agência Nacional de Petróleo (ANP) durante o governo Dilma, a ex-presidente criticou sua atuação no setor de petróleo e gás brasileiro, onde ela tem experiência de décadas.
Relatos indicam que Magda tinha proximidade com Graça Foster, aliada de Dilma e ex-presidente da Petrobras durante o governo da petista. Entretanto, durante a gestão de Magda na ANP, ela e Graça entraram em conflito. Dilma, por sua vez, mostrou desconforto com a ideia propagada por integrantes do Planalto de que teria aprovado a escolha de Magda, negando qualquer relação de amizade entre as duas. Segundo um aliado da ex-presidente, Dilma não teve participação nessa indicação.
O nome de Magda teria sido sugerido a Lula por José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras nos primeiros governos de Lula. O petista discutiu o assunto com Gabrielli fora da agenda no início da semana passada. As tensões políticas e as intricadas relações de poder no cenário brasileiro continuam a influenciar decisões importantes, como a escolha da liderança na estatal de petróleo.
