Demandas populares e organizacionais tomam as ruas da Argentina: conheça as reivindicações da sociedade civil e entidades.

O movimento social Polo Obrero organizou um protesto contra o governo argentino, no qual foram apresentadas 13 reivindicações de moradores e entidades. O documento foi lido na praça pública Plaza de Mayo e recebeu o apoio de 100 entidades, incluindo sindicatos, organizações e partidos.

As reivindicações incluem oposição ao plano de “ajuste da motosserra” do presidente Javier Milei, ao protocolo da ministra de Segurança Pública Patricia Bullrich que restringe manifestações, demissões e/ou suspensões, aumento do transporte público, entre outros. Também foram feitos pedidos para reabertura de joint-ventures e aumento de salários, pensões e benefícios, redistribuição da carga horária sem redução salarial, defesa da cultura e dos institutos artísticos, além de apoio ao povo palestino, entre outros.

Um dos pontos de discordância foi o plano de Bullrich, que incluía medidas para restringir a participação de crianças nos protestos. O dirigente do Polo Obrero, Eduardo Belliboni, criticou a forte presença policial nas manifestações e afirmou que os manifestantes foram “aterrorizados” ao longo do dia. Milei acompanhou os protestos por meio de câmeras de segurança da Polícia Federal da Argentina.

No entanto, a ministra de Capital Humano, Sandra Pettovello, ameaçou cortar os benefícios sociais de quem participasse dos protestos. A situação continua em desenvolvimento.

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