Uma semana após o lançamento do programa Celular Seguro do Ministério da Justiça e Segurança Pública, já foram bloqueados 3.896 aparelhos roubados, furtados, perdidos ou extraviados. Até agora, foram recebidos 1.658 alertas de usuários vítimas de roubos, 1.154 alertas de furtos, 801 alertas de perdas e 283 alertas por motivos diversos. No último dia 20, foram realizadas 1.113 medidas restritivas.
O estado de São Paulo lidera com 1.011 alertas de bloqueio, seguido pelo Rio de Janeiro (453), Pernambuco (286), Bahia (272) e Minas Gerais (259). O programa Celular Seguro foi lançado no dia 19 e é uma iniciativa federal para combater roubos e furtos de aparelhos celulares e apps digitais no país. Através do site e do aplicativo, as vítimas podem informar o crime e solicitar o bloqueio imediato dos aparelhos, aplicativos bancários e novos acessos.
Segundo o ministério, 700.697 pessoas acessaram o aplicativo através da plataforma gov.br, mas apenas 513.098 registraram os números de telefone que desejam bloquear remotamente. É possível acessar o aplicativo apenas com o CPF, sem registrar os dados do aparelho. Cada pessoa cadastrada pode autorizar outras pessoas de confiança a realizarem os bloqueios em seu nome. Mais de 467,8 mil pessoas já foram cadastradas como de confiança.
O dono do aparelho também pode bloqueá-lo acessando o site celularseguro.mj.gov.br através de um computador seguro. Não há limite para o registro de números, mas eles precisam estar vinculados ao CPF para que o bloqueio seja efetivo. Não é possível fazer um bloqueio temporário. Caso o aparelho seja recuperado, o usuário deve entrar em contato com a operadora de telefonia e com os demais parceiros do projeto para reativar os acessos.
É possível registrar uma ocorrência de perda ou roubo de celular através de um site ou aplicativo. Para fazer isso, você precisa informar se o problema aconteceu com o seu próprio telefone ou se foi uma pessoa de confiança.
No registro da ocorrência, é importante descrever quando, onde e como ocorreu o problema. Ao final do processo, será gerado um número de protocolo que deverá ser guardado para realizar atendimentos com parceiros.
Lembrando que, mesmo com o registro no sistema, é necessário informar a ocorrência às autoridades policiais, operadoras de telefonia e outros participantes do projeto.
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