A Polícia Científica de Goiás revelou nesta quarta-feira (27/12) os resultados dos laudos das mortes de Leonardo Pereira Alves, 58 anos, e de sua mãe, Luzia Tereza Alves, 85 anos. Ambos morreram de envenenamento em Goiânia (GO). Segundo a polícia, foi encontrada uma substância altamente tóxica, conhecida apenas como óxido inorgânico, nos doces consumidos durante um café da manhã. A perícia confirmou que a substância foi adicionada aos alimentos após a compra. Antes, suspeitava-se que Amanda Partato, advogada de 31 anos, presa desde o dia 20, teria colocado veneno em um suco. No entanto, a perícia encontrou a substância em bolos de pote, indicando que as mortes não foram naturais. As vítimas apresentaram vômito, diarréia e dores abdominais após a refeição e foram internadas, mas não resistiram. As autoridades não divulgaram o nome da substância por questões de segurança, mas é uma substância industrial encontrada em revendas de reagentes químicos. Durante a coletiva de imprensa, os investigadores revelaram que foi identificada uma tentativa de rompimento do lacre de um dos potes de doces, e a perícia confirmou que era possível abrir o pote sem romper o lacre. O crime teria sido motivado pelo sentimento de rejeição por parte da acusada, que teve um relacionamento breve com o filho de uma das vítimas. A advogada nega o crime e afirma ter transtornos mentais. Ela também se apresentava nas redes sociais como psicóloga, mas não possui registro profissional no Conselho de Psicologia. Amanda foi presa em uma clínica psiquiátrica em Aparecida de Goiânia, onde estava internada desde o dia da prisão. Ela alega ter sido agredida pela polícia durante a prisão, e a Corregedoria da Polícia Civil foi acionada para investigar a denúncia.