Uma advogada de 31 anos, identificada como Amanda Partata, foi indiciada pelo duplo homicídio do ex-sogro e da mãe dele. A investigação policial revelou que ela agiu com naturalidade dias antes do crime, chegando a fazer compras em uma loja de grife no valor de R$ 3 mil. A polícia reconstruiu o trajeto de Amanda nos dias anteriores ao crime e descobriu que ela comprou veneno pela internet. Em uma conversa por aplicativo de mensagem com seu ex-namorado, Amanda perguntou qual era o maior medo dele, mencionando a possibilidade de morrer e perder quem amava.
A mulher chegou a Goiânia, onde ocorreu o crime, no dia 14 de dezembro. Ela ficou hospedada em um hotel e foi à academia pela manhã. No dia seguinte, ela recebeu uma encomenda com o veneno. No dia 17, data do crime, Amanda comprou o alimento envenenado em um supermercado e o levou para a casa da família do ex-namorado.
De acordo com os investigadores, a motivação por trás do crime foi o sentimento de rejeição pelo término do namoro e o desejo de causar sofrimento ao ex-namorado. A advogada acreditava que o maior medo dele era perder seus familiares. Amanda foi indiciada por duplo homicídio qualificado, por envenenamento e também pela tentativa qualificada de homicídio contra o marido de uma das vítimas.
Mãe e filho faleceram no dia 17 de dezembro após passarem mal com vômitos, diarreia e dores abdominais, pouco tempo depois de consumirem os bolos envenenados feitos pela acusada.
