Em 2023, o estado de São Paulo enfrentou uma série de desastres causados pelas chuvas, principalmente no litoral e na capital paulista. No litoral norte, houve registros de 65 mortes e mais de 4 mil desabrigados. Já na capital, algumas casas ficaram sem energia elétrica por até cinco dias, além das enchentes que resultaram em fatalidades ao longo do ano.
No mês de fevereiro, São Sebastião foi uma das cidades mais afetadas. A chuva atingiu a região de forma intensa, resultando na declaração de estado de calamidade pública pela prefeitura. A Vila Sahy, uma comunidade com cerca de 3,2 mil habitantes vivendo em casas precárias, foi uma das áreas mais atingidas. Além disso, praias como Juquehy, Baleia, Baleia Verde, Barra do Una, Barra do Sahy, Camburi e Boiçucanga também sofreram impactos significativos. No total, 65 pessoas perderam a vida durante a tragédia, sendo a maioria em São Sebastião e uma em Ubatuba.
A situação foi tão grave que gerou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o evento. Bombeiros, exército e voluntários se uniram para realizar buscas por vítimas em áreas afetadas pelas chuvas, intensificando os esforços de resgate.
Durante um período de fortes chuvas no litoral norte de São Paulo, cerca de 4 mil pessoas ficaram desabrigadas em toda a região. São Sebastião, uma das cidades afetadas, teve 635 deslizamentos de terra, e o problema persistiu em setembro, novamente devido às chuvas.
No dia 3 de novembro, um temporal atingiu o estado de São Paulo, deixando cerca de 4 milhões de endereços sem energia elétrica. Mesmo cinco dias após o evento, aproximadamente 11 mil imóveis na região metropolitana ainda estavam no escuro. A falta de energia afetou diversos setores, incluindo escolas, parques, semáforos e até o abastecimento de água.
Nesse período chuvoso, também houve o registro de oito mortes. As causas das mortes variaram, desde pessoas atingidas por árvores até acidentes envolvendo alagamentos e naufrágios. A Defesa Civil prestou atendimento em aproximadamente 100 desabamentos em todo o estado, com danos em muros, casas e destelhamentos de imóveis. Houve mais de 2 mil chamados em 40 cidades.
Além disso, a concessionária de energia elétrica responsável por 24 cidades do estado, Enel, teve o presidente e dois executivos convocados para esclarecer a situação do “apagão” em uma Comissão Parlamentar de Inquérito na Assembleia Legislativa de São Paulo.
Em março, também ocorreu uma trágica morte durante um alagamento em Moema, bairro nobre da zona sul de São Paulo. Uma senhora de 88 anos ficou presa dentro de um carro e não resistiu.
No último dia, um temporal com ventos fortes atingiu grande parte da cidade de São Paulo, causando estragos como enchentes e quedas de árvores. As rajadas de vento chegaram a atingir uma velocidade de 89 km/h. O acontecimento reforça a importância de se manter informado sobre o que está acontecendo na capital paulista. Para ficar por dentro dos fatos, uma opção é acompanhar o perfil do Metrópoles SP no Instagram.
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