O Tribunal Constitucional Plurinacional da Bolívia decidiu inabilitar a candidatura do ex-presidente Evo Morales nas eleições presidenciais de 2025, anulando também o mecanismo de reeleição indefinida que permitiu sua participação nas eleições de 2019. A decisão foi tomada para evitar perpetuação no poder.
A decisão atual reverte outra tomada pelo mesmo tribunal em 2017, na qual a reeleição foi considerada um direito humano, permitindo que Morales disputasse um quarto mandato em 2019. No entanto, ele renunciou ao cargo em meio a acusações de fraude eleitoral.
Após a saída de Morales, a advogada Jeanine Áñez assumiu a presidência interina. Em setembro, Morales anunciou sua candidatura à presidência nas eleições de 2025, atendendo aos pedidos de seus seguidores.