Recentemente, ocorreu uma terrível colisão entre um avião da Guarda Costeira e um voo comercial da Japan Airlines (JAL) no Aeroporto de Tóquio Haneda, no Japão. De acordo com a transcrição do Centro de Controle do aeroporto, foi constatado que o avião da Guarda Costeira não tinha permissão para pousar na pista onde ocorreu o acidente. No entanto, as autoridades japonesas afirmaram que o voo comercial tinha, de fato, recebido a autorização para pousar na pista.
O voo JAL 516, com 367 passageiros e 12 tripulantes a bordo, recebeu permissão para pousar na pista 34R, enquanto a aeronave da Guarda Costeira, denominada JA722A, deveria aguardar em um ponto de espera abaixo da pista. Infelizmente, ambos os aviões colidiram, resultando em explosões instantâneas e incêndio.
Através das câmeras de segurança do aeroporto, foi possível registrar as explosões e o incêndio nos aviões envolvidos na colisão. Ao todo, cinco dos seis tripulantes do avião da Guarda Costeira perderam a vida no acidente, enquanto o piloto conseguiu escapar, embora tenha ficado gravemente ferido. Porém, todos os passageiros e tripulantes do voo da Japan Airlines sobreviveram.
O capitão do avião da Guarda Costeira afirmou que entrou na pista após receber permissão, mas não havia evidências nas transcrições para comprovar sua autorização. O ministro dos Transportes do Japão afirmou que a transcrição era um registro neutro das interações entre o Controle de Tráfego Aéreo e as duas aeronaves envolvidas no acidente.
