O ex-presidente Jair Bolsonaro está cada vez mais perto de ser preso, de acordo com a nova operação da Polícia Federal. Recentemente, oficiais de alta patente, incluindo cinco generais e um almirante, tiveram suas casas vasculhadas. Alguns desses generais foram ministros no governo anterior. É importante ressaltar que as Forças Armadas apoiaram a eleição de Bolsonaro em 2018 e, desde então, têm se beneficiado de seu governo. No entanto, nos últimos anos, os militares se dividiram sobre a possibilidade de um golpe para manter Bolsonaro no poder. O racha ficou evidente durante a tentativa de golpe em dezembro de 2022 e em janeiro de 2023.
Entre os militares, é claro que alguns desejavam a continuidade de Bolsonaro como presidente e também queriam ver o ex-presidente Lula atrás das grades. O general Hamilton Mourão foi um dos que vocalizou essa divisão, fazendo um discurso no Senado. A situação se tornou crítica quando o general Júlio Cesar de Arruda mobilizou blindados e tropas para impedir a prisão dos golpistas, mostrando que a divisão persiste.
Essa nova operação da Polícia Federal só aumenta a proximidade da prisão de Bolsonaro. É importante lembrar que o ministro Alexandre de Moraes está no comando dessa investigação. Resta saber agora quanto tempo falta para que a prisão seja decretada. Independentemente disso, fica claro que os planos de golpe foram frustrados, mas o ambiente político continua instável no país.
Recentemente, um discurso incendiário tem gerado controvérsias e despertado a atenção das pessoas. Nele, diversas declarações foram feitas, destacando a preocupação de que estamos caminhando para um regime autoritário, mesmo que não vivamos em uma União Soviética ou China comunista. O autor defendeu a importância dos comandantes das Forças Armadas em não se omitirem diante de processos ilegais e arbitrariedades.
O discurso também apontou a necessidade de mobilizar a sociedade de maneira pacífica e dentro da lei para cobrar os supostos abusos cometidos pelo STF. Segundo o autor, a Suprema Corte estaria sendo manipulada por oligarquias regionais, buscando subjugar o país e perpetuar a corrupção, com o Partido dos Trabalhadores sendo apenas uma fachada.
Essas declarações têm gerado uma forte pressão sobre o comandante do Exército, tanto por militares da ativa quanto por aqueles que estão na reserva. A expectativa é de que o general Tomás Paiva se pronuncie e esclareça a posição das Forças Armadas diante das polêmicas levantadas.