A renúncia da presidente de uma universidade prestigiosa nos Estados Unidos, depois de desgastes causados por suas declarações controversas, chamou a atenção. Durante uma audiência no Congresso americano sobre manifestações antissemitas em campi universitários, a presidente afirmou que incitar o genocídio dos judeus só seria uma violação do código de conduta da universidade se houvesse ação. Essa afirmação gerou críticas e duas outras presidentes de universidades renunciaram logo em seguida. A presidente de Harvard demorou um mês para tomar a decisão, mas a pressão aumentou após a descoberta de acusações de plágio contra ela.
A presidente de Harvard era vista como uma figura ideal para seguir os ideais do movimento “woke”, que preza pela correção política. Porém, sua gestão foi marcada por controvérsias e acusações de inquisição política e racial. A universidade sofreu uma perda significativa em doações durante esse período. Além disso, foram reveladas acusações de plágio, o que aumentou o descontentamento com sua liderança.
Na carta de demissão da presidente, ela afirma ser vítima de ódio por ser negra, mencionando ameaças e ataques pessoais. No entanto, muitos argumentam que sua renúncia não foi motivada por esses ataques, mas sim pelos problemas em sua gestão e pelas acusações de plágio, bem como suas ações e declarações controversas, relacionadas ao antissemitismo.