Acidente envolvendo Porsche em São Paulo permanece sem resolução após 1 ano

Um empresário de 39 anos está sob investigação por um acidente de trânsito fatal ocorrido em janeiro de 2023, na zona leste de São Paulo. Ele dirigia um Porsche 911 Carrera quando atropelou uma auxiliar de limpeza de 51 anos, resultando em sua morte no hospital.

O empresário relatou às autoridades que estava parado em um semáforo fechado e, ao avançar cerca de 50 metros, atingiu a vítima a uma velocidade máxima de 50 km/h. Ele afirmou ter visto um vulto passar ao lado direito do carro antes do impacto. Após estacionar o veículo, solicitou socorro e se recusou a fazer o teste de bafômetro. No entanto, admitiu ter consumido cerveja horas antes do acidente.

A Polícia Militar não identificou outras testemunhas oculares no local, mas solicitou imagens de câmeras de monitoramento à empresa de tráfego e a estabelecimentos próximos. A conclusão da perícia indicou que o empresário não estava embriagado durante o acidente, apesar de sua recusa em cooperar completamente com os exames.

Um incidente ocorrido em São Paulo está gerando polêmica devido à falta de imagens de segurança disponíveis. A loja envolvida alegou que as imagens se perderam devido à limitação do HD, que armazena os arquivos por apenas 15 dias. A polícia solicitou as imagens 27 dias após o acidente, mas já não estavam disponíveis.

Segundo a advogada da família da vítima, a polícia não realizou a investigação de forma adequada. Faltaram diligências, como uma perícia no veículo do motorista envolvido, a realização do teste do bafômetro e a busca por evidências no local do atropelamento. Por outro lado, o advogado do empresário alega que a vítima atravessou fora da faixa de pedestres e que a área do acidente estava mal iluminada.

A Secretaria da Segurança Pública informou que o inquérito policial foi encaminhado à Justiça em abril de 2023. Posteriormente, o caso foi devolvido à delegacia para a coleta de mais evidências, incluindo a identificação de testemunhas e análise de vídeos da defesa da vítima. A investigação retornou à delegacia mais recentemente, em fevereiro deste ano.

Este caso levanta questões sobre a condução das investigações em acidentes de trânsito e a importância de um processo minucioso para chegar à verdade dos fatos.

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