O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva obteve conquistas importantes na relação com o Congresso Nacional na última semana, após momentos de tensão e falhas na articulação política. O Congresso realizou a primeira sessão conjunta do ano para análise de vetos presidenciais, resultando na recomposição de R$ 3,6 bilhões em emendas de comissão vetadas por Lula no Orçamento.
O governo focou em aprovar projetos de lei para acelerar o repasse de recursos ao Rio Grande do Sul, adiando vetos da Lei de Diretrizes Orçamentárias e recorrendo a decretos para contornar obstáculos. A articulação do senador Davi Alcolumbre e do ministro do Esporte, André Fufuca, contribuíram para as vitórias de Lula na sessão de vetos.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, agradeceu o empenho do parlamento e anunciou um acordo com o Congresso para reoneração parcial da folha de pagamento. Rodrigo Pacheco se reaproximou do núcleo econômico do governo após questões judiciais, enquanto a base governista obteve sucesso na votação que recriou o Seguro Obrigatório Para Vítimas de Acidentes de Trânsito.
Uma lei complementar precisava de aprovação por maioria absoluta no Senado, ou seja, 41 senadores de um total de 81. Recentemente, houve uma aproximação entre o ex-presidente Lula e o presidente da Câmara, Arthur Lira. Ambos estiveram juntos em um evento em Alagoas, estado natal de Lira. Durante o evento, Lira foi vaiado, mas Lula o defendeu perante a plateia. Essa relação amistosa contrasta com o passado recente, quando Lira criticou publicamente Alexandre Padilha, sendo posteriormente contido por Lula, que designou o ministro Rui Costa para a interlocução política com o deputado.
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