O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a operação da Polícia Federal (PF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. No entanto, o documento que descreve essa decisão contém erros curiosos. Em três momentos, a palavra “como” foi trocada por uma palavra vulgar. Essa confusão ocorre durante a reprodução de trechos do parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR). Na peça original, a grafia está correta. O texto menciona um grupo de pessoas responsáveis pelo assessoramento jurídico e elaboração de decretos para consumar um golpe de Estado. O erro também ocorre na reprodução da justificativa da PGR para a prisão preventiva de um dos investigados.
A operação da PF teve como alvo uma suposta organização criminosa que trabalhou para tentar dar um golpe de Estado, e o ex-presidente Bolsonaro foi um dos alvos. Também foram alvos pessoas próximas de Bolsonaro e que fizeram parte de seu governo, como o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o presidente do Partido Liberal (PL) e ex-ministros que chefiaram as pastas da Defesa e Justiça.