Na noite de quinta-feira, um gerente de um posto de combustíveis foi flagrado tentando aplicar um golpe durante o abastecimento de uma viatura policial. Os policiais notaram que a bomba indicava uma quantidade maior de diesel do que o tanque do veículo comporta. Essa prática fraudulenta, conhecida como “bomba baixa”, consiste em enganar o consumidor quanto à quantidade real de combustível comprada.
O golpe acontece quando o operador da bomba ajusta o equipamento para fornecer uma quantidade menor de combustível do que a indicada no visor. O consumidor acaba pagando por uma quantidade maior do que realmente recebeu. Essa fraude pode ser evitada ao verificar o lacre da bomba, conferir o visor e exigir o comprovante de abastecimento. Especialistas alertam para ficar atento a esse tipo de golpe, especialmente neste fim de ano.
De acordo com dados fornecidos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), foram registrados 10 casos de bomba baixa no Brasil até setembro deste ano. A ANP ressalta que o consumidor tem o direito de solicitar o teste de volume sempre que desconfiar que a quantidade abastecida é menor do que a registrada na bomba.
Para realizar o teste de volume, um representante do posto deve utilizar uma medida-padrão de 20 litros, que é lacrada e aferida pelo Inmetro. Se a quantidade abastecida estiver faltando mais de 60ml para completar a medida, é possível estar sendo vítima do golpe da bomba baixa. Portanto, é importante ficar atento e tomar precauções na hora de abastecer o veículo.