Na última quarta-feira (27/12), Renato da Costa Menezes, conhecido como “Gordinho da Unidos”, foi preso em sua residência em Santos, litoral de São Paulo. Ele era acusado de ser tesoureiro do Primeiro Comando da Capital (PCC). Durante a operação policial, os agentes tiveram que pular o muro para deter o suspeito, que acompanhava toda a movimentação por meio de câmeras de segurança.
De acordo com a investigação, “Gordinho da Unidos” era responsável por arrecadar o dinheiro proveniente da venda de drogas nos pontos de venda do PCC na região de Santos. Além disso, ele costumava ostentar armas de fogo em sua residência, onde foram encontrados diversos armamentos, munições e um cartucho deflagrado de uma metralhadora ponto 50, capaz de derrubar aeronaves.
O suspeito ganhou essa alcunha por cuidar das finanças da escola de samba Unidos dos Morros, que é uma agremiação tradicional em Santos. Antes de sua prisão, ele não possuía antecedentes criminais, mas chamou a atenção da polícia por seu envolvimento com o tráfico de drogas, controlado pelo PCC na cidade. A prisão foi realizada pela 2ª Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes da Delegacia Especializada em Investigações Criminais (Deic) de Santos.
A operação resultou na apreensão de uma escopeta calibre 12, uma pistola semiautomática calibre 9 milímetros com carregadores prolongados, 54 munições diversas, rádios comunicadores, balanças de precisão, documentos e anotações relacionadas ao tráfico de drogas na região. Além disso, a polícia também encontrou o sistema de vigilância da residência do criminoso.
Um homem suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas foi surpreendido pela polícia em sua residência, graças ao seu sofisticado sistema de monitoramento com câmeras. O suspeito percebeu a movimentação dos agentes e foi avistado acompanhando a chegada dos policiais pela janela. Para evitar sua fuga, a polícia montou um cerco ao redor da casa.
No decorrer da ação, os policiais ouviram uma conversa entre membros de uma organização criminosa, que estava sendo transmitida através de um rádio comunicador escondido dentro da casa do suspeito. Os criminosos discutiam a movimentação policial em uma região conhecida como morro.
Ao ser interrogado pela polícia, o suspeito alegou, com a presença de seu advogado, que havia encontrado certos objetos enterrados em um terreno onde ele estaria construindo uma casa localizada em outra cidade do litoral.