No ano passado, a Polícia Federal (PF) realizou diversas operações especiais de combate ao tráfico de drogas. Segundo dados da PF, foram registradas 335 operações desse tipo, sendo que em 110 delas foram identificadas facções criminosas envolvidas. As principais facções investigadas foram o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV).
O PCC foi alvo de 35 operações, liderando a lista, seguido pelo CV, com 32 operações. Outras facções como Terceiro Comando, Sindicato e Okaida também foram alvo de investigações.
O estado com o maior número de operações especiais da PF contra facções criminosas foi o Acre, seguido pelo Amapá. Esses estados têm enfrentado crises na segurança pública, sendo que o Acre teve uma rebelião fatal em seu presídio no ano passado. No Amapá, a PF concentrou suas operações contra a facção Terceiro Comando, que possui uma “filial” na região.
O Amapá também possui a maior taxa de mortes violentas intencionais do país, incluindo homicídios, latrocínios e mortes por intervenção policial. Com uma taxa de 50,6 mortes a cada 100 mil habitantes, mais que o dobro da média nacional, o estado enfrenta sérios problemas de segurança.
O Rio Grande do Norte também se destaca nas operações da PF, com foco na facção Sindicato do Crime. O estado enfrentou uma onda de ataques incendiários e ataques a bases policiais no ano passado, com ordens supostamente originadas no sistema prisional.
As operações especiais da PF revelam a luta contínua contra o tráfico de drogas e as facções criminosas no país, destacando a importância do combate a esses grupos para a segurança pública.