As transformações que a privatização da Rodoviária irá trazer para o principal terminal do Distrito Federal

O projeto de privatização da Rodoviária do Plano Piloto no Distrito Federal tem gerado controvérsias. Aprovado na Câmara Legislativa, o projeto vai afetar as mais de meio milhão de pessoas que passam pelo local diariamente. Seguem as principais mudanças previstas:

– A concessão da Rodoviária à iniciativa privada por 20 anos.
– A exploração da área locável do complexo da Rodoviária.
– O controle dos estacionamentos da plataforma e dos Setores de Diversão Norte e Sul, com 2.724 vagas.
– A permissão para publicidade nos painéis de informação do complexo.
– A cobrança da acostagem dos ônibus do sistema de transporte público.

Além disso, a empresa vencedora da licitação terá a obrigação de realizar uma reforma estrutural na Rodoviária, incluindo recuperação do viaduto, reservatório, instalações elétricas e eletrônicas, prevenção de incêndio, banheiros e áreas internas do complexo.

A privatização da Rodoviária do Plano Piloto, localizada no Distrito Federal, está em votação na Câmara Legislativa. O projeto prevê melhorias na acessibilidade e fachada das lojas, instalações mecânicas como ar-condicionado, escadas rolantes e elevadores, recuperação dos estacionamentos e passeios, além de reorganização do conjunto das lojas e circulação pelas duas fachadas através do mezanino.

O projeto também abrange a reurbanização das vias N1 e S1, incluindo aumento da capacidade das calçadas dos pedestres, recomposição da geometria da via, implantação de faixas de pedestres e semaforização nos principais pontos de travessia.

Para selecionar a empresa responsável pela gestão da Rodoviária, o critério utilizado é o maior valor de outorga anual. A vencedora deverá pagar uma outorga mínima de 4,3% da receita bruta ao governo, totalizando R$ 1,8 milhão por ano. A rodoviária teve uma receita de R$ 6,2 milhões e despesa de R$ 27,5 milhões no último ano, gerando um déficit anual de R$ 21,3 milhões.

Um ponto polêmico é a previsão de que o governo pagará aluguel por metro quadrado em todos os espaços da rodoviária, inclusive os pertencentes ao governo, como o Na Hora. Apesar disso, o GDF afirma que há investimentos previstos de R$ 120 milhões em obras de recuperação e modernização, com R$ 55 milhões destinados à recuperação estrutural da edificação nos primeiros quatro anos, R$ 48,5 milhões para modernização em três anos e R$ 8 milhões para implantação do centro de controle operacional nos três primeiros anos.

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) está votando um projeto que prevê a privatização da Rodoviária do Plano Piloto. Deputados da oposição argumentam que a privatização resultará em um aumento no preço das passagens, devido à introdução de uma nova tarifa chamada “tarifa de acostagem”, que será cobrada cada vez que um ônibus ou vagão do metrô parar na Rodoviária. O governo nega essa afirmação, afirmando que poderá equilibrar as contas aumentando o valor da tarifa técnica, paga pelo GDF. O projeto também prevê uma receita anual de R$11 milhões com a tarifa de acostagem.

Após o fim da greve dos rodoviários, os ônibus voltaram a circular na Rodoviária do Plano Piloto normalmente, com exceção dos coletivos da Viação Marechal. Os usuários do transporte público conseguiram acessar os ônibus sem problemas.

Os ônibus voltaram a circular na manhã desta terça-feira (7/11). A Rodoviária do Plano Piloto estava bastante movimentada após o fim da greve dos rodoviários. No entanto, os ônibus estavam atrasados e lotados.

Foram apresentados números gerais da concessão da rodoviária em reuniões entre secretário e deputados distritais. A previsão era de R$ 36 milhões de receitas anuais, mas a despesa do GDF com o local chegou a R$ 27 milhões até o momento. Os deputados questionaram o valor, já que nos anos anteriores foi significativamente menor. Segundo o secretário, a rodoviária “vai custar menos” para o governo.

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