Atraso do IML na liberação do corpo causa frustração à família de policial penal

Tristes, decepcionados e sentindo-se traídos, os familiares do policial penal de Goiás José Françualdo Leite Nobrega estão enfrentando mais uma dificuldade. O Instituto Médico Legal (IML) está demorando 15 dias para liberar o corpo da vítima, o que tem causado frustração. Os parentes querem poder realizar o sepultamento e seguir em frente. O cadáver de José Françualdo foi encontrado mais de um mês após seu desaparecimento e no mesmo dia, foram presos dois suspeitos pelo crime. O que mais causa indignação é que os suspeitos eram amigos próximos da vítima, com mais de 10 anos de amizade. Um deles inclusive costumava planejar as comemorações de aniversário do policial penal. Antes de assassinar seu amigo com quatro tiros, Manelito estava planejando a comemoração de seu aniversário. Os dois eram muito próximos e sempre estavam juntos em festas. A confiança era tanta que José Françualdo deixava Manelito como responsável pelas finanças de sua loja. Os suspeitos foram presos juntamente com uma terceira pessoa, mas ainda não se sabe qual foi o papel de cada um no crime. A notícia da morte do policial penal foi lamentada pelo Sindicato dos Policiais Penais de Goiás, que descreveu-o como um excelente profissional e muito querido pela equipe. A categoria está de luto e considera o crime uma grande covardia.

Um policial foi covardemente assassinado em novembro, de acordo com informações confirmadas por seus parentes. O servidor público estava desaparecido desde o dia 27 do mês e os familiares acreditam que a motivação do crime tenha sido dinheiro. O policial descobriu que estava sendo roubado por dois amigos, que guardavam cerca de R$ 150 mil em espécie. Ele confrontou os suspeitos e combinou de acertar as contas, mas acabou morto antes disso. O policial era morador de Águas Lindas (GO) e trabalhava em um presídio no Entorno do Distrito Federal.

Antes de desaparecer, o policial informou ao irmão que iria ao Distrito Federal buscar R$ 40 mil. Ele foi visto pela última vez pelos parentes na tarde de segunda-feira, dia 27, e depois disso se dirigiu à capital federal. O último contato feito por mensagens via WhatsApp aconteceu no dia 28 de novembro. Imagens de câmeras de segurança mostram seu veículo na DF-130, sentido Rajadinha, em Planaltina (GO), na tarde do dia 28. Horas depois, o veículo foi encontrado carbonizado na área do Núcleo Rural Três Conquistas, no Paranoá (DF). A Polícia Civil do Distrito Federal confirmou que se tratava da caminhonete do servidor público.

O principal suspeito de ter arquitetado o plano é Manelito Lima Júnior, amigo da vítima por 15 anos. O caso é marcado por nuances de crueldade e traição. As investigações estão em andamento para apurar as circunstâncias do crime e responsabilizar os envolvidos.

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