A cidade de São Paulo tem enfrentado um aumento alarmante no número de mortes por dengue, com um crescimento de 25% em apenas uma semana, totalizando 49 vítimas até o momento. Os dados são provenientes de um boletim epidemiológico divulgado pela Prefeitura, que aponta também 141.704 casos confirmados da doença na capital paulista.
A situação mais crítica concentra-se nos distritos de Itaquera e Vila Jaguara, com o maior número de casos registrados e a maior proporção de infectados por habitante. Apenas cinco dos 96 distritos não estão em situação de epidemia atualmente. Apesar do aumento de mortes e casos, autoridades de saúde afirmam que a cidade está em uma fase de estabilidade da epidemia, com desaceleração no crescimento dos casos.
Os sintomas da dengue podem variar de leves a graves, incluindo febre elevada, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, náuseas, vômitos, manchas vermelhas na pele e fadiga. Transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, a doença é considerada um sério problema de saúde pública no Brasil, podendo levar à morte do paciente.
A dengue é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, sendo a infecção causada pela picada da fêmea do mosquito. O vírus é transmitido por meio da saliva do mosquito quando se alimenta de sangue. Uma pessoa pode ser infectada por até quatro sorotipos diferentes do vírus, gerando imunidade para cada um deles, o que significa que é possível contrair a doença mais de uma vez.
Os sinais iniciais da dengue são comuns e surgem cerca de três dias após a picada do mosquito. Os sintomas incluem febre alta, dores de cabeça, no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos. Geralmente, a febre dura de 2 a 7 dias, após o que a maioria dos casos evolui para a recuperação, mas alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, como hemorragias, que podem levar à morte.
Os casos graves de dengue exibem sintomas como vômitos persistentes, dor abdominal intensa, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura, queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos no sangue. Em situações mais críticas, pode ocorrer choque, caracterizado por sintomas como pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e redução da pressão sanguínea.
Manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade, podem ocorrer em alguns pacientes de dengue grave. O choque, se não tratado, pode levar à morte em questão de horas. Apesar da gravidade, a doença pode ser tratada com analgésicos, antitérmicos e, em casos mais extremos, hospitalização para terapia adequada e, eventualmente, transfusão de plaquetas.
O tratamento da dengue visa aliviar os sintomas, incentivar a recuperação do paciente e prevenir complicações. Medidas recomendadas incluem hidratação adequada, uso de analgésicos e antitérmicos, repouso, acompanhamento médico em casos graves e evitar a automedicação com medicamentos que possam agravar a condição.
É fundamental se prevenir contra a dengue, além de seguir o tratamento adequado para quem já está infectado. O Ministério da Saúde enfatiza a importância da conscientização da população acerca da eliminação de possíveis focos de reprodução do mosquito transmissor, usar repelentes e colocar telas em portas e janelas como medidas preventivas contra a doença.