Um novo levantamento mostra que o número de pessoas testando positivo para dengue no Brasil está aumentando rapidamente. De acordo com o estudo, que analisou dados de novembro de 2023 a janeiro de 2024, a porcentagem de casos positivos subiu de 0,7% para 13%. Isso supera os índices registrados nos anos anteriores para o mesmo período.
O relatório, realizado pelo Instituto Todos pela Saúde, faz parte do monitoramento de arboviroses, que são doenças transmitidas por mosquitos. A pesquisa utilizou mais de 50 mil testes de dengue realizados por vários laboratórios ao longo de dois anos.
Segundo o Instituto, historicamente, o pico da dengue acontece entre abril e maio, então os números podem continuar aumentando nas próximas semanas. Em 2024, o Brasil já registrou mais de 392 mil casos de dengue prováveis, com 54 mortes pela doença.
A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Os principais sintomas incluem febre alta e dores no corpo. O mosquito se reproduz em água parada, principalmente em áreas urbanas. A infecção ocorre quando a pessoa é picada pela fêmea do mosquito, que transmite o vírus através da saliva. A dengue apresenta quatro sorotipos, o que significa que uma pessoa pode ser infectada até quatro vezes.
Os primeiros sinais da doença geralmente aparecem três dias após a picada do mosquito e podem incluir febre, dores de cabeça, dores no corpo, náuseas e vômitos. A maioria dos casos se recupera sem complicações, mas em alguns casos a doença pode evoluir para sintomas mais graves, como hemorragia, que podem levar à morte.
Portanto, é importante que as medidas de prevenção, como o combate ao mosquito e o uso de repelentes, sejam intensificadas para controlar a propagação da dengue no Brasil.
A dengue é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e seus sintomas podem variar de leves a graves. Alguns dos sinais comuns incluem febre alta, dor de cabeça, dores musculares e articulares. No entanto, em casos mais graves, a dengue pode levar a complicações como mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e aumento dos glóbulos vermelhos no sangue.
Quando a dengue atinge um estágio crítico, pode ocorrer o choque, que é caracterizado pela perda de um volume significativo de plasma sanguíneo. Nesses casos, os sintomas incluem pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão arterial. Manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade, também podem ocorrer. O choque tem uma duração curta e pode levar à morte em 12 a 24 horas, ou à recuperação rápida com o tratamento adequado.
Apesar de ser uma doença grave, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos para aliviar os sintomas, desde que sob orientação médica. Medicamentos como paracetamol ou dipirona são comumente utilizados. Descanso e consumo adequado de líquidos também são recomendados para completar o tratamento. No caso da dengue hemorrágica, o tratamento deve ser realizado no hospital, com a administração de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas.
A vacinação é uma medida importante para prevenir a dengue. A vacina Qdenga, da Takeda Pharma, aprovada pela Anvisa, será disponibilizada para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos em municípios selecionados a partir de fevereiro. A expectativa é vacinar cerca de 3,2 milhões de pessoas ao longo de 2024. No entanto, vale ressaltar que a vacina não terá efeitos imediatos nos casos existentes de dengue, sendo essencial adotar medidas de prevenção e controle da doença, como manter caixas d’água tampadas, descartar lixo corretamente, limpar vasilhas de água dos animais, guardar garrafas e pneus em locais cobertos e eliminar água parada em recipientes.