Mensagens interceptadas pela Polícia Federal indicam que o influencer Renato Cariani tinha conhecimento de que estava sob monitoramento. De acordo com as mensagens, Cariani sugeriu trabalhar no feriado para “arrumar a casa” e fugir da polícia. As investigações revelaram que, apesar de ter sido chamado pela Receita Federal para prestar esclarecimentos sobre notas fiscais falsas, Cariani continuou emitindo notas falsas.
Em um vídeo divulgado, Cariani afirmou que foi surpreendido pela operação da PF e que sua empresa é regularizada. Ele nega qualquer envolvimento no esquema e afirmou que seus advogados não tiveram acesso ao processo.
Nas redes sociais, Cariani defendeu a empresa da qual é sócio, alegando que a investigação envolvendo várias empresas é desconhecida por ele. Alegou que a empresa é antiga, fundada em 1981, e possui todas as licenças e certificações necessárias para operar. Segundo ele, a empresa é administrada por sua sócia de 71 anos.
A operação da PF, chamada de Hinsberg, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa que desviava produtos químicos para a produção de drogas. Renato Cariani foi alvo da operação por ser sócio de uma indústria química na região metropolitana de São Paulo. A investigação revelou que a principal substância química desviada era a fenacetina.
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