Um indivíduo de 45 anos, apelidado de Cebola, é acusado de utilizar uma empresa de ônibus para lavar dinheiro para o Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele tem passagens em prisões paulistas, é condenado por tráfico de drogas e também foi investigado em um esquema que enviou mais de R$ 1 bilhão da facção criminosa para o exterior. Cebola é atualmente procurado pela Operação Fim da Linha, realizada pelo Ministério Público de São Paulo, que mirou o setor financeiro do PCC e identificou movimentações milionárias.
De acordo com as informações, Cebola é o principal alvo da operação e é sócio da UpBus, uma empresa de transporte que supostamente é utilizada para lavagem de dinheiro. A empresa opera linhas de ônibus na zona leste de São Paulo, sendo responsável por transportar cerca de 1% de todos os passageiros da cidade. Durante buscas em seu apartamento na região do Tatuapé, foram encontradas armas, porém o procurado não estava no local no momento da ação. A operação também resultou em apreensões de valores e objetos ligados ao caso.
Membros do PCC foram apontados pela Receita Federal como usuários de carros de luxo e helicópteros registrados em nome de empresas investigadas. A investigação também identificou doações de sócios da Transwolff, uma das empresas vinculadas ao PCC, para políticos de São Paulo. Outros mandados foram cumpridos contra dirigentes de empresas de ônibus suspeitas de ligação com a facção criminosa.
Além disso, foi revelado que Cebola possui um extenso histórico criminal, sendo preso pela primeira vez em 1998 por roubo. A folha de antecedentes do acusado mostra passagens por várias prisões em São Paulo, incluindo penitenciárias do interior do estado. A investigação continua em andamento e novas informações estão sendo apuradas sobre a ligação entre empresas de transporte e o crime organizado.
Em 2002, um indivíduo recebeu liberdade condicional. Dez anos depois, em junho de 2012, ele foi preso com uma grande quantidade de maconha e dinheiro, sendo associado a atividades criminosas. Após ser detido, conseguiu ser liberado e posteriormente condenado, mas não voltou à prisão. Em 2020, foi denunciado por fazer parte de um esquema de lavagem de dinheiro de uma facção criminosa. Recentemente, tornou-se alvo de uma nova operação policial.
No desenrolar dos acontecimentos, a operação resultou em mandados de prisão e busca, envolvendo indivíduos ligados a uma empresa de transportes. Durante as ações, foram apreendidas armas, munições, equipamentos eletrônicos, valores em espécie, dentre outros itens. As investigações revelaram conexões com atividades ilegais, expandindo-se para outros setores.
O desfecho da história ainda é incerto, pois o indivíduo em questão tem seu paradeiro desconhecido. As autoridades seguem em busca de mais informações e novas provas para esclarecer os eventos envolvendo esse personagem e seu suposto envolvimento em atividades criminosas.