De acordo com dados apresentados pelo Ministério da Saúde, as intensas chuvas decorrentes das alterações climáticas afetaram cerca de 290 unidades de saúde públicas no estado do Rio Grande do Sul. Entre essas unidades, incluem-se hospitais e UPAs, sendo que aproximadamente 250 delas tiveram seus recursos humanos prejudicados. Inicialmente, 25 municípios encontram-se em situações críticas, com 18 hospitais tendo sofrido danos graves, impossibilitando a retomada dos atendimentos, e outros 75 operando de forma parcial.
Equipes técnicas concluíram que a destruição foi significativa, demandando esforços de reparação e reconstrução na rede de saúde pública. O Ministério da Saúde prevê finalizar o levantamento dos estragos no decorrer deste final de semana, visando à organização de um plano estratégico para recuperação. Esse diagnóstico servirá também para orientar a distribuição de insumos e equipamentos, como medicamentos e materiais hospitalares, além de auxiliar na identificação de locais para eventual instalação de novos hospitais de campanha.
Com o intuito de garantir o acesso contínuo a tratamentos médicos essenciais, o Ministério da Saúde implementou medidas como a flexibilização na retirada de medicamentos pelo programa Farmácia Popular no Rio Grande do Sul. A população poderá manter seus tratamentos por até seis meses sem a necessidade de renovar receitas e documentos, facilitando o acesso a medicamentos para condições crônicas, como asma, hipertensão e diabetes, sem a exigência de apresentação de documentos burocráticos.
A iniciativa do governo federal visa atenuar os impactos das chuvas e enchentes na população gaúcha, garantindo assistência e suporte às comunidades afetadas nesse momento de crise. O trabalho conjunto entre as autoridades locais e federais é fundamental para restabelecer a normalidade das atividades de saúde e prover atendimento adequado aos cidadãos impactados pelos desastres naturais.
