Uma mulher foi vítima de acusação injusta de furto em uma loja da Americanas, tendo sido posteriormente condenada a pagar uma indenização de R$ 7 mil por danos morais. O incidente ocorreu em Ceilândia, Distrito Federal, em setembro de 2022. Após entrar na loja com produtos adquiridos em outro local e não realizar compra, a mulher foi seguida por um segurança até seu local de trabalho, onde foi acusada na frente de colegas e clientes.
O segurança assegurou que ela teria furtado produtos da loja, porém, ao conferir as compras e a nota fiscal, ficou evidente que não havia ocorrido nenhum furto. A mulher descreveu a situação como humilhante e vexatória. A defesa da Americanas alegou a inexistência de provas que respaldassem a acusação de ato ilícito e contestou o pedido de indenização.
No entanto, a juíza responsável pelo caso apontou que a conduta do funcionário extrapolou os limites adequados de segurança patrimonial da loja. A abordagem pública e constrangedora vivenciada pela mulher resultou em danos morais evidentes, levando à decisão de condenar a Americanas ao pagamento da indenização. Vale ressaltar que a empresa tem a possibilidade de recorrer da sentença.
Em resposta, a Americanas declarou que não comenta casos em andamento na Justiça. O episódio serve como alerta sobre a importância de procedimentos corretos em situações de suspeita, destacando a necessidade de respeito e zelo pelas garantias individuais, mesmo em ambientes de segurança. A indenização concedida à vítima busca compensar os danos sofridos e reforçar a responsabilidade das empresas na proteção da dignidade e integridade de seus clientes.
