A decisão da Câmara dos Deputados em relação à prisão do deputado Chiquinho Brazão, suspeito de envolvimento no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco, foi mantida nesta quarta-feira (10/4). A votação teve 277 votos a favor, 129 contra e 28 abstenções, atingindo o quórum de 435 parlamentares.
O presidente da Câmara, Arthur Lira, permitiu que cada bloco partidário orientasse o voto de seus deputados. Apenas o PL foi contra a prisão. Para a manutenção da prisão, era necessário o apoio da maioria absoluta, ou seja, 257 votos.
O relator do processo de Chiquinho Brazão na CCJ, deputado Darci de Matos, recomendou a manutenção da prisão do parlamentar. Durante a sessão no plenário, discursos foram proferidos pela deputada Érika Hilton do PSOL-SP e pelo deputado federal Tarcísio Motta do PSOL-RJ, durante a sessão que definiu o destino do deputado.
Recentemente, ocorreu uma votação na Câmara dos Deputados que decidiu o destino do deputado federal Chiquinho Brazão, acusado de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco.
O presidente da Casa, Arthur Lira, e o relator do processo na CCJ, Darci de Matos, estiveram presentes durante a votação no Plenário da Câmara.
A votação contou com a liberação das bancadas de diversos blocos partidários, com a divisão das federações que apoiaram a prisão e daquelas que votaram contra. A votação foi realizada de forma presencial e também virtual, sem penalidades para os parlamentares que não registraram seu voto.
Após as orientações de bancada, os deputados votaram nominalmente no relatório elaborado pelo deputado Darci de Matos, de Santa Catarina. Os partidos PT, PV, PCdoB, PSol, Rede e PSB manifestaram-se a favor da prisão.